Fomos para igreja no domingo e receber os parabéns por portar o
bem mais precioso de nossas vidas em meu ventre, me fazia verdadeiramente,
flutuar. Sempre em nossas orações, profetizamos bênçãos sobre a vida de nossos filhos
antes mesmo de estarmos com ele em meu ventre, pela fé sempre liberávamos a
porção de bênção especial que o Senhor nos determinou para com a vida dos
nossos. Naquela noite foi diferente, a oração soou de maneira sublime em nossos
ouvidos e creio que muito mais em nosso coração. Era real, é real. Poder orar
ao Senhor colocando aquela vidinha ainda tão pequenina diante dEle, nos fazia
transbordar de alegria e agradecer, agradecer e agradecer... somente.
A segunda-feira chegou e
com ela meus pensamentos falhos, começavam novamente a querer ensinar a Deus
como fazer diante dos poucos minutos antes do exame de ultra-som que faria. A
aflição de saber se estava tudo bem, o medo e a tensão de uma outra gravidez
tubária, a cada segundo que passava, me deixavam mais ansiosa. Sou falha. Meu
coração palpitava cada vez mais freqüente e mais forte e só faltou sair pela
boca quando a atendente suavemente chamou-me. Levantei e fui me trocar enquanto
esperava Jônatas e mainha que estavam chegando. Aqueles segundos antes de
entrar na sala vinham recheados de um misto de alegria, surpresa, preocupação e
curiosidade.
Entramos na sala e fui muuuuito bem atendida por Dra. Mayra,
ótima médica e referencial em profissionalismo. Era a mesma médica que havia
feito minha ultra quando descobriu minha gravidez na trompa há alguns anos.
Perguntou qual havia sido a data da última menstruação e poucos segundo após
começar a ultra, ela me pergunta: - Você fez inseminação? Eu prontamente
respondi que não, mas imediatamente perguntei o motivo da pergunta dela e
questionei a possibilidade de serem dois. Ela sustentou alguns segundos para me
responder e somente quando teve convicção falou: - Não, são quatro!
A partir daquele momento a
vibração em sermos pais de quatro bebês ao mesmo tempo, invadia nossos corações
e outra vez nos fazia sentir um misto muito gostoso de sensações. A médica
havia deixado claro que um dos saquinhos gestacionais estava um pouco
flagelado, mas que eu teria que ir com uma semana para reavaliar a conclusão do
exame. Saímos daquela sala de ultra-som anestesiado, extasiados, maravilhados,
encantados, abençoados, sem palavras. Fomos para a casa da minha sogra para dar
a notícia, a qual ela demorou um pouco a acreditar, mas quando viu o exame
impresso, com nossos quatro saquinhos tornou a acreditar. O fato era realmente
surreal e por alguns minutos eu me preocupei, os dias passaram e em alguns
minutos de cada dia, meu instinto de mãe preocupava-me, mas a verdade que
existia em meu coração era que o Senhor Jesus, o autor da minha fé, não iria me
fazer chegar até ali pra “morrer na praia”. O que me sustentava era saber que
Ele tinha um plano, e que eu tinha apenas que confiar, entregar.
Meu doce novembro havia chegado, e recheado de surpresas divinas maravilhosas!
Nossa... Deus é maravilhoso na vida de quem acredita nEle! Fiquei muito emocionada com o que você relatou acima, que Deus abençoe vocês e que essas vidinhas cresçam dentro de você com muita saúde!! (Obs: Estarei acompanhando suas publicações aqui *-*)
ResponderExcluirMinha querida Ceci Araújo, eu que agradeço suas saudações de bênçãos e graça de Deus! Que bom que minha história tocou positivamente o teu coração. Acredite, todos nós temos algo especial para desfrutar diante do manancial de graça que Deus nos dispõe. Deus te abençoe e continuarei postando!!! Beijão
ResponderExcluirestou muito feliz por vcs!!!!!! que Deus continue abençoando vcs!!!!!! bjos
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